A ADC, Agricultural Development Corporation (Corporação de Desenvolvimento Agrícola), empresa paraestatal do governo do Quênia, recebeu uma comitiva da CONAFER entre os dias 22 e 31 de outubro, na capital do país, Nairóbi, quando foi oficializada a adesão dos quenianos ao +Pecuária Brasil, com a transferência de tecnologia e definição dos protocolos para inserir o maior programa de melhoramento genético brasileiro em solo africano, o que representa um marco nas relações comerciais entre os dois países. A missão da CONAFER que ainda se encontra em solo africano, é formada por Bruna Lopes, diretora Global do +Pecuária, Carlos Vinicius, diretor Técnico do +Pecuária Brasil e Davi Molinari Fêo, assessor Internacional da Confederação. Após uma reunião técnica com a ADC no primeiro dia da missão, o ministro da Agricultura do Quênia, doutor Andrew Karanja, recebeu no segundo dia a equipe do +Pecuária em audiência, quando abençoou o projeto, encaminhando um memorando de entendimento e o acordo de cooperação técnica, enfatizando a boa relação entre o Quênia e o Brasil
A Agricultural Development Corporation (Corporação de Desenvolvimento Agrícola) do Quênia, foi estabelecida em 1965 por meio de um ato do parlamento para facilitar a transferência de terras de colonos europeus para os locais após a independência do país. Também deveria ser um fator estabilizador para auxiliar na manutenção de gado de boa qualidade e na continuidade dos programas de criação em fazendas selecionadas. Quase 60 anos após a sua criação, a ADC recebe agora uma missão da CONAFER enviada para implantar o +Pecuária Brasil no país africano.
Inicialmente, 1 mil produtores quenianos serão atendidos pelo +Pecuária
Após uma reunião técnica com a ADC no primeiro dia do encontro, no segundo dia foi realizada uma reunião com o ministro da Agricultura do Quênia, doutor Andrew Karanja, que abençoou a chegada do programa em seu país. Depois, as equipes técnicas realizaram visitas em fazendas-modelo da KAGRC, Kenyan Instituto de Genética Animal.
O ministro da Agricultura do Quênia, doutor Andrew Karanja, recebeu a equipe do +Pecuária em audiência no Ministério da Agricultura e abençoou a chegada do programa em seu país
O KAGRC, Centro de Recursos Genéticos Animais do Quênia
O KAGRC atua no melhoramento genético de gado do Quênia, produzindo, preservando e conservando materiais genéticos animais (embrião de sêmen, tecidos e animais vivos), o que inclui a criação de touros reprodutores para fornecer sêmen livre de doenças, de alta qualidade, para atender à demanda nacional e para exportação. A KAGRC atua em estreita colaboração com as sociedades de criadores, bem como com fazendas individuais e institucionais que fornecem rebanhos para o programa de criação.
Implantação do +Pecuária no Quênia
A diretoria executiva da paraestatal ADC, Agricultural Developing Corporation (Corporação de Desenvolvimento Agrícola) viabilizou a chegada do +Pecuária no Quênia. Depois da reunião com a equipe da CONAFER, quando foram detalhados os passos de implantação do +Pecuária, foi providenciado o transporte de todos até as fazendas-modelo.
O doutor Allawi, chairman da ADC
Paul Engheza, principal executivo da KAGRC
Paul Engheza, do Centro de Recursos Genéticos Animais do Quênia (KAGRC), será o veterinário responsável pelo +Pecuária Brasil no Quênia. Paul vai supervisionar os veterinários brasileiros, e inclusive já entrou com um pedido para a autorizar o trabalho dos veterinários brasileiros no país. A ADC e a KAGRC vão trabalhar em conjunto conforme memorando de entendimento emitido pelo Ministério da Agricultura.
A missão da CONAFER que se encontra em solo africano, é formada Carlos Vinicius, diretor Técnico do +Pecuária Brasil (à esquerda), Davi Molinari Fêo, assessor Internacional da Confederação (camisa branca no centro) e Bruna Lopes, diretora Global do +Pecuária
A colaboração entre Brasil e Quênia representa uma troca valiosa de conhecimento e tecnologia, unindo esforços para impulsionar o potencial da pecuária queniana e contribuir para a autossuficiência alimentar do país. O +Pecuária Brasil, ao introduzir técnicas avançadas de manejo e genética bovina, reforça o compromisso de ambas as nações em promover o desenvolvimento rural e o bem-estar dos pequenos produtores, ajudando a garantir a sustentabilidade da produção de alimentos e a prosperidade das comunidades locais.